A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de Outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
Ilustração alusiva à Implantação da República
D. Manuel II foi o trigésimo-quinto e último Rei de Portugal. D. Manuel II sucedeu ao seu pai, o Rei D. Carlos I, depois do assassinato deste e do seu irmão mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908.
A República Portuguesa foi proclamada em Lisboa a 5 de outubro de 1910. Nesse dia foi organizado um governo provisório, que tomou o controlo da administração do país, chefiado por Teófilo Braga, um dos responsáveis pelo movimento republicano nacional.
Este governo, impôs as novas regras da eleição dos deputados da Assembleia Constituinte, reunida pela primeira vez a 19 de Junho de 1911, numa sessão onde foi aprovada a revolução republicana; foi abolido o direito da monarquia; e foi decretada uma república democrática.
A implantação da República é resultante de um longo processo de mutação política, social e mental, onde merecem um lugar de destaque os defensores da ideologia republicana, que conduziram à formação do Partido Republicano Português(PRP), no final do século XIX.
A 24 de Agosto de 1911, Manuel de Arriaga foi eleito Presidente da República Portuguesa. Com 71 anos de idade, foi o primeiro Chefe do Estado eleito do novo regime. O seu mandato foi atribulado devido a incursões monárquicas movidas e à crescente instabilidade política resultante da desagregação do PRP. Nesse ambiente, tentou, sem êxito, reunificar o partido que, entretanto, se desmembrava em diferentes facções. Foi substituído na Presidência da República por outro açoriano, o professor Teófilo Braga.
Bandeira da República Portuguesa desde 30 de Junho de 1911
Fontes: Wikipédia
por Fábio Lourenço
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